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Baldim, Minas Gerais, Brazil
Professora pós-graduada em Educação Especial pela Faculdade Finon/Instituto Próminas.Coordenadora da Educação Especial no Município de Baldim.

terça-feira, 19 de junho de 2012

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Festa Junina 2012

Edmar também incluído nos eventos da E.M. São Bernardo

> Gestão Escolar

> Gestão da aprendizagem

Inclusão: 7 professoras mostram como enfrentam esse desafio

Educadoras compartilham a experiência de ensinar alunos com necessidades educacionais especiais. As soluções sempre envolvem o trabalho em equipe

Bianca Bibiano (bianca.bibiano@abril.com.br). Colaborou Elisângela Fernandes
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=== PARTE 1 ====
=== PARTE 2 ====
Que medidas posso tomar quando recebo um aluno com deficiência em uma turma numerosa?
Sueli, Leda e Ageu. Foto: Raoni Madalena
"Conseguir junto à Secretaria de Educação a diminuição do número de alunos na sala e um educador auxiliar é um apoio fundamental. Esses recursos permitem atender não só os alunos que têm NEE mas também toda a turma de maneira mais efetiva." Sueli Alves, professora da EMEB Helena Zanfelici da Silva, em São Bernardo do Campo, SP.
Ainda não existe uma lei nacional que obrigue a redução de alunos em classes que tenham crianças com NEE. Em algumas Secretarias de Educação, entretanto, isso já ocorre, como na de Cuiabá e na de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo - nesta, a lista de chamada pode ter cinco nomes a menos. Por isso, a primeira coisa a fazer é verificar se a Secretaria de Educação a que você está vinculado é uma delas.

A professora Sueli Alves, de São Bernardo do Campo, foi beneficiada pela medida. Na EMEB Helena Zanfelici da Silva, onde ela leciona, as salas têm em média 30 estudantes e a dela, um 2º ano, tem 23 - três deles com NEE. Por causa de Ageu Soares de Oliveira, 9 anos, autista, ela também tem o auxílio de uma estagiária de inclusão, Leda Aparecida da Silva Costa, solicitada à rede. "Ele precisa de alguém que incentive sua comunicação e o ajude no trabalho com os colegas. Essa educadora contribui para tornar efetiva a participação dele em todas as atividades", explica Sueli. "Com a parceria, aos poucos, conseguimos que ele se interessasse mais pelos conteúdos e passasse a interagir com os outros estudantes." Após o rearranjo, a professora conseguiu potencializar o trabalho, do planejamento à realização das tarefas em classe. "Agora tenho mais tempo para organizar a turma e observar as dificuldades de cada um mais de perto."

Ter o tamanho da turma reduzido e contar com um auxiliar é um benefício essencial para que a Educação inclusiva funcione. Infelizmente, muitas vezes é difícil e demorado obter isso junto às redes. "Nos locais em que essa não é realidade, o professor costuma se sentir sozinho em sala de aula", afirma Sonia Casarin, docente da pós-graduação em Educação Inclusiva do Instituto Superior de Educação Vera Cruz, em São Paulo. Em casos como esses, que ainda são maioria, a especialista sugere dividir a sala em grupos produtivos, aproveitando a competência de cada um. "Ao colocar para trabalhar juntos alunos com saberes diferentes, é possível beneficiar todos, e não somente os que têm NEE", afirma Sonia.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Formas criativas para estimular a mente de alunos com deficiência

De todas as experiências que surgem no caminho de quem trabalha com a inclusão, receber um aluno com deficiência intelectual parece a mais complexa. Para o surdo, os primeiros passos são dados com a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os cegos têm o braile como ferramenta básica e, para os estudantes com limitações físicas, adaptações no ambiente e nos materiais costumam resolver os entraves do dia-a-dia.

Mas por onde começar quando a deficiência é intelectual? Melhor do que se prender a relatórios médicos, os educadores das salas de recurso e das regulares precisam entender que tais diagnósticos são uma pista para descobrir o que interessa: quais obstáculos o aluno enfrentará para aprender - e eles, para ensinar.
No geral, especialistas na área sabem que existem características comuns a todo esse público (leia a definição no quadro desta página). São três as principais dificuldades enfrentadas por eles: falta de concentração, entraves na comunicação e na interação e menor capacidade para entender a lógica de funcionamento das línguas, por não compreender a representação escrita ou necessitar de um sistema de aprendizado diferente. "Há crianças que reproduzem qualquer palavra escrita no quadro, mas não conseguem escrever sozinhas por não associar que aquelas letras representem o que ela diz", comenta Anna Augusta Sampaio de Oliveira, professora do Departamento de Educação Especial da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). As características de todas as outras deficiências você pode ver no especial Inclusão, de NOVA ESCOLA (leia o último quadro).

A importância do foco nas explicações em sala de aula 
Foto: Marcelo Almeida
SIGNIFICADO Na sala de recursos, elaboração de livro sobre a vida dos alunos deu sentido à escrita. Foto: Marcelo Almeida

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Vídeo lindo

Vídeo sou inteiro

Palestra sobre Educação Especial no mês de abril/2012

No dia 19 de abril de 2012, quinta-feira, será realizada uma palestra sobre Educação Especial e Inclusão, para os alunos do magistério na E.E. José Ribeiro da Silva pela equipe do Centro de Referência Psicopedagógico.

Projeto de Criação do Centro de Referência Psicopedagógico do Município de Baldim


Justificativa
O movimento mundial pela inclusão é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.
A inclusão de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino não consiste apenas na permanência física desses alunos junto aos demais educandos, mas representa a ousadia de rever concepções e paradigmas, bem como, desenvolver o potencial dessas pessoas, respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades.
Sendo conhecedores das dificuldades enfrentadas em nosso sistema de ensino, universo escolar, família, fica evidenciado a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las.
Faz-se necessário reconhecer que a inclusão implica muito mais que colocar simplesmente o aluno numa escola regular. Trata-se de um processo em que o aluno tenha oportunidades para desenvolver e progredir em termos educativos para uma autonomia econômica e social, considerando que todos deveriam ter oportunidades diferentes para desenvolver as suas potencialidades e satisfazer as sua necessidades, dadas as diferenças individuais.
Embasando legalmente esta urgência, nos remetemos em princípio à Constituição Federal que trata no artigo 205 e seguintes, do direito de todos à educação. Este direito deve visar o “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Além disso, a Constituição admite mais: que o atendimento seja também oferecido fora da rede regular de ensino, em outros estabelecimentos, já que, seria um complemento e não um substitutivo da escolarização ministrada na rede regular para todos.
Salientando-as e por todas essas razões, e ainda, em face de crescente demanda deste alunado que é peculiar ao nosso município, faz-se necessário sistematizar, ampliar e adequar os trabalhos, que já são realizados, criando um Centro de Referência Psicopedagógico, onde aos alunos, professores e família serão possibilitados subsídios, ações e estudos, visando uma mudança estrutural, cultural e pedagógica para que todos os educandos tenham suas especificidades atendidas, propiciando assim, um ensino eficaz e de qualidade.